sexta-feira, 17 de abril de 2009

Erros e mais erros...

Eles a reprimia. E através de todos esses erros, ela sofria, sofria por não acertar o jeito certo de falar com as pessoas, sofria por não acertar nas palavras, nem nas horas certas, nem nas horas erradas, sofria por não acertar em quem confiar, e em quem dar valor. E todo sofrimento já tão persistente, continuava a crescer.
Errava porque gostava de mais, errava por sentir! E com todos os erros, começou a não gostar do que era, queria ser uma 'peneira' para selecionar as pessoas e as atitudes que deveria tomar para sua vida, queria ser uma ótima filha e uma ótima amiga, mas nem sabia se amigos de verdade tinha. E foi que a partir dos erros, resolveu pensar no que era para os outros, e começou a ver que o mundo não mudaria para que ela acertasse, e sim que ela deveria modificar o modo de pensar, assim como consequência começaria a acertar. E partir daí ela começou a ver a vida de uma forma diferente, a ver as pessoas de uma forma mais delicada e minuciosa!

Percebeu que na verdade as pessoas em quem confiava, eram só mais uns, percebeu que o erro estava na ignorância e na impaciência dela mesma. Percebeu que nada seria como ela quisesse, se ela não fosse como ela mesma queria ser, percebeu que ela poderia se transformar, de fase em fase, se transformar e assim acarretar o que plantar no futuro.
E assim, ela conseguiu fazer um novo começo, conseguiu mudar seu modo de ser, e enfim começou a perceber que todos os erros foram essenciais para todo o crescimento e para todas as conclusões até ali, todas as pessoas tiveram seus próprios significados, e que o que estava errado já estaria concerta
do assim conseguindo enxergar que o que estava errado era seu comportamento.
Conseguiu se aprimorar por medo de sofrer, pelo cansaço de sempre errar, e assim foi como se chegasse ao 'fim', tal fim de fase!

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