segunda-feira, 31 de maio de 2010

E se fosse diferente?

Faria o mesmo sentido, ou continuaria sem fazer sentido como hoje eu não vejo tal? Será que causaria as mesmas sensações, os mesmos arrepios, os mesmos sentimentos? Será que haveria mais compreensão, mais companheirismo, mais cumplicidade? Será que teria a mesma intensidade e afetaria cada pontinha de nossos nervos, transmitindo assim ao cérebro toda a percepção que tivemos?
Se fosse diferente, não saberíamos como foi, como é. Não dá mesmo pra ter duas impressões sobre a mesma situação, pois duas impressões precisariam de tempos distintos, o que não é alcançável! Da mesma forma que dá vontade de esquecer tudo e jogar pro alto, dá um aperto no coração, que me pede pra não agir sem pensar, e talvez rever de alguma forma, alguma possibilidade de tornar isso tudo sensato. Mesmo quando minha consciência, como em um labirinto, sabe que a saída pode estar perto ou não, e que as consequências do outro lado do obstáculo podem ser muito pior, tem algo que me deixa mais e mais dentro dessa rede, que me prende mais, que me pede mais. E dentro desse labirinto que meus pensamentos se embaralham eu tento achar alguma forma de escapar de uma forma tanto quanto ilesa de toda a loucura que cometi até hoje, mesmo sabendo que se eu conseguir me desprender desse emaranhado a possibilidade de sair sã é quase nula.
Isso vai me afetar/me afeta de muitas formas, de quase todas possíveis.

sábado, 29 de maio de 2010

Embalo de emoções...

Não sei bem se é normal de todo mundo, mas sei que eu me embalo em emoções com muita facilidade. Consigo enxergar a intensidade dos problemas da vida alheia com certa cautela e agilmente, consigo me abalar com algo pequeno, posso me abalar tanto positivamente, como negativamente. E tudo pode desabar, meu dia ficar uma porcaria. Tudo parecer não fazer sentido e não dar certo nem a metade dos meus planos. Assim como pode cair uma onda de alegria sobre mim e eu me sentir bem o dia todo, sorridente, de bem com a vida. Isso os efeitos de pequenas palavras ou ações.
Hoje me deparei com a primeira opção, houve um pequeno detalhe pela manhã que conseguiu me abalar de uma forma que eu fiquei o dia todo pensando, refletindo, chorando, desabafando sobre isso. Sabe quando você admira muuuuito uma pessoa e ela faz questão de não te admirar tanto assim? Quando parece nem fazer diferença o que você faz pra agradar, e qualquer coisa que puder atingi-la é motivo para uma 'tempestade em copo d'água'? Pois é. Tá difícil!
É acho que não tem mais nada pra falar sobre isso! Já conseguiu me perturbar, me desestruturar suficientemente por hoje.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sou extremamente bipolar, cuidado!

É horrível pra dizer a verdade ser assim, ter que me conformar com alguma coisa que nem sempre eu sei o que é me fazendo virar totalmente o humor. De forma habitual isso acontece, de uma hora pra outra eu me sinto na necessidade de chorar, muito, e em qualquer outra hora, na mesma hora talvez me sinto na necessidade e na vontade de rir, dar muitas gargalhadas, de doer a barriga!
Complicado mesmo deve ser para os meus amigos terem que conviver com isso, porque pode não ter acontecido nada e eu já me sinto entristecida, ou muito nervosa, vontade de brigar, 'soltar o verbo', sinto aquela angústia que só cura com um abraço de uma pessoa extremamente especial e que você não guarde mágoa nenhuma.
Vejo que as pessoas se incomodam com essa forma de agir, quando na verdade, muita das vezes não depende de mim, e não é causado por mim, vem, bate e fica, por pouco tempo talvez, ou quem sabe um dia, uma semana, um mês. Preciso me ocupar sempre com algo que me deixe feliz, porque qualquer deslize é motivo pra chorar, ficar chateada! É difícil lidar com esse tipo de situação, principalmente quando essa situação já não depende mais só de você. Pressão de vestibulares que estão por vir, pressão de estar no último ano de um curso regular, que não precisa de uma prova que irá decidir a sua vida, quando nessa prova você nao irá encarar vários concorrentes.
Deve ser por isso, que essa tal oscilação tão grande de humor bate! rebate, e de repente vai embora, assim como repentinamente volta!

domingo, 16 de maio de 2010

Arrependimento?

De pensar que eu poderia ter feito e não fiz, por pensar em você, por de uma forma quase que já habitual pôr a sua forma de pensar em primeiro plano, enquanto que você nem pensa no que pode me impactar, no que pode me magoar ou me atingir. Desperdiçar boas oportunidades de viver outra 'história' em função de pensar em como isso poderia te atingir ou chegar até você.
Era uma pessoa legal, não se legal no momento, porque se encontrava em um estado de consciência abalado, mas uma pessoa bem melhor que você, que mesmo no momento que não se encontrava em seu estado normal conseguiu me fazer rir, me alegrar um pouquinho que seja, digo isso com toda a certeza porque eu me senti feliz e alegre naquele momento que estive com outra pessoa do meu lado! E quando toda empolgada vou te contar o que realmente aconteceu, você cheio de deboche, ri da minha cara e insinua com todas as palavras que o que eu estou dizendo é mentira. Cansei de acreditar que você seja a pessoa certa, cansei de acreditar que vai pra frente e que eu possa permanecer feliz com toda essa situação. Feliz quando nada nos atinge, sou, assumo. Mas quando o mundo começa a girar de verdade, tudo muda e nada pode esconder meu sentimento. É disso que eu digo, de arrependimento, de ter arrependido de não ter aproveitado a chance de estar com outra pessoa por seus caprichos, quando essa pessoa não seria nada mal.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dá uma vontade de falar tudo!

Às vezes bate uma vontade de contar tudo que a gente tem direito, de gritar pra quem quiser ouvir tudo que a gente deseja, de mostrar pro mundo o que a gente quer mostrar! Mas aí tem sempre alguma barreira impedindo isso.
Sem essa de contar as coisas só ao pé do ouvido, poder falar, poder agir... Sem essa de fazer tudo escondido, não que seja ruim, mas cansa!
Que vontade tenho eu de não sentir culpa em momento algum, vontade de não sentir vergonha e poder fazer o que der na telha, vontade de enviar para o espaço tudo o que incomoda. Vontade de ver quem eu quero ver, de abraçar bem forte todas as pessoas que eu amo sem nenhuma interferência. Mas eu ainda tenho mais vontade de não sentir vontade, porque ficar na vontade dá uma angústia!