sábado, 30 de outubro de 2010

De novo, você!

Como se fosse fácil aceitar que tudo o que se passou pode acontecer de novo, e mesmo que não traga mais o mesmo impacto, pode balançar algo. Na verdade, já balançou!
Eu sei a diferença que faz, os outros possam não enxergar, ou quem sabe não querem enxergar, mas é diferente e seu lugar estará aqui, até quando alguma pontinha de mim se render a você. Sei o que dizem, o que você diz e o que eu penso, sei que me julgar vão, mas quem decide o que irei fazer, sou eu, ou quem sabe meus sentimentos, e sabe-se lá minha razão.
Pode ser inimaginável do lado de lá, ou até do seu lado, mas eu vejo isso como muito mais que se possa medir, talvez seja mesmo importante pra mim, mesmo sabendo de tanto, ter vivido tanto.
Tentam até me convencer de que outra pessoa poderia substituir o 'seu lugar', podem até tentar mudar minha forma de pensar em relação a você ou até 'mover' esse sentimento a outro foco, mas é complicado, aqui dentro eu não aceito isso.
Se torna cada vez mais relativo a forma como se pode ver tudo isso, e mais intenso a forma que eu olho pra isso. Isso que pra você pode ser nada, e para os outros, quem sabe, também. Mas aqui, eu sei o que se passa, eu sei que nada poderia estar, ao invés de você, com tanta importância a mim.
E ah, que eu quebre a cara de novo, mas que eu seja feliz pelo pequeno momento que esteja vivendo o que eu realmente quero. Não me adianta dar valor a quem eu não quero, assim quem não estaria dando valor, seria eu mesma, a mim mesma.

sábado, 16 de outubro de 2010

Se você estivesse realmente enterrado...

Talvez eu não estaria aqui pensando em como poderia ter sido.
Acontece, que quando há a possibilidade de haver algo as esperanças vão ao máximo, mesmo que isso não seja certo. Ok! Eu sei que não está certo, e eu ainda insisto em tentar.
Se continuássemos como estávamos, acho que seria melhor, você do lado daí e eu do lado de cá, as esperanças já estavam quase acabadas, e eu já estava me acostumando com a ideia, quando tudo de uma hora pra outra, pelo poder de uma ação, mudou.
E não adianta hesitar, já está bem aqui, pra nós vermos. Tá tudo como era antes! E talvez fosse melhor quando você já estava quase invisível para mim, quando suas atitudes já não me afetavam tanto ou quando nada em você tivesse mais graça.
Pena mesmo, é que bastou as esperanças para que eu me pegasse pensando em como você estaria, ou como poderia ter sido.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quanta negligência da sua parte!

De tudo até hoje, acho que indiferença é algo que me atinge realmente. Costumo tratar as pessoas como sou tratada, ou seja, depende somente de como você me trata pra receber o que quer de mim. Acontece que apatia é algo que eu consigo transmitir com muita facilidade e naturalidade quando eu quero, ou quando sou tratada com insensibilidade!
Talvez esse texto seja uma forma de recado ;x pois quem cuida, tem.

sábado, 9 de outubro de 2010

Independência...

ando suplicando por isso!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pra sempre?

Quão polêmica seja essa expressão, tal qual tanto polemizada e banalizada como o ‘eu te amo’. Não é pra menos, pois exige para compreensão de tais expressões algo muito mais que entendimento, exige na verdade bom senso e maturidade, que por sinal assim como o amor e ocasiões eternas estão cada vez mais escassos.
Há quem diga que pra sempre não existe, mas, esquecem de considerar que o mundo não gira somente em torno de pessoas. Digo por que pessoas não são pra sempre nem para elas mesmas, afinal não há eternidade que faça um corpo ultrapassá-la. Porém, lembranças são com certeza pra sempre, mas não que memórias também sejam, afinal lembranças são as partes significativas da memória, e o que se deve ser apagado, o tempo irá apagar da memória.
Talvez ‘pra sempre’ seja algum tipo de sensação, uma sensação de eternidade, de tranquilidade, pois pode ser que algo muito simples desencadeie várias sensações, e uma delas pode ser essa de ‘pra sempre’, de que será algo pra ser lembrado, e pode também ser algo grande, aquilo que os outros (aqueles de mente bem pequena) consideram algo que pode ser chamado de significativo pela sua dimensão.
Dizendo de uma forma mais banal, até um apelido pode se tornar eterno, pois quem sabe seja uma forma que alguém próximo atribuiu de lhe chamar para demonstrar algum tipo de afeto. E sabe-se lá se esse alguém próximo é sua mãe, ou seu irmão, não de sangue necessariamente, pois laços se formam invisivelmente ligando as pessoas como uma família.
Pois sim, acredito nessa forma de pra sempre! Ninguém pode duvidar, ou você é alguém que não traz lembranças, ou alguma forma de carinho que se eternizou?