sábado, 30 de outubro de 2010

De novo, você!

Como se fosse fácil aceitar que tudo o que se passou pode acontecer de novo, e mesmo que não traga mais o mesmo impacto, pode balançar algo. Na verdade, já balançou!
Eu sei a diferença que faz, os outros possam não enxergar, ou quem sabe não querem enxergar, mas é diferente e seu lugar estará aqui, até quando alguma pontinha de mim se render a você. Sei o que dizem, o que você diz e o que eu penso, sei que me julgar vão, mas quem decide o que irei fazer, sou eu, ou quem sabe meus sentimentos, e sabe-se lá minha razão.
Pode ser inimaginável do lado de lá, ou até do seu lado, mas eu vejo isso como muito mais que se possa medir, talvez seja mesmo importante pra mim, mesmo sabendo de tanto, ter vivido tanto.
Tentam até me convencer de que outra pessoa poderia substituir o 'seu lugar', podem até tentar mudar minha forma de pensar em relação a você ou até 'mover' esse sentimento a outro foco, mas é complicado, aqui dentro eu não aceito isso.
Se torna cada vez mais relativo a forma como se pode ver tudo isso, e mais intenso a forma que eu olho pra isso. Isso que pra você pode ser nada, e para os outros, quem sabe, também. Mas aqui, eu sei o que se passa, eu sei que nada poderia estar, ao invés de você, com tanta importância a mim.
E ah, que eu quebre a cara de novo, mas que eu seja feliz pelo pequeno momento que esteja vivendo o que eu realmente quero. Não me adianta dar valor a quem eu não quero, assim quem não estaria dando valor, seria eu mesma, a mim mesma.

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