sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pra sempre?

Quão polêmica seja essa expressão, tal qual tanto polemizada e banalizada como o ‘eu te amo’. Não é pra menos, pois exige para compreensão de tais expressões algo muito mais que entendimento, exige na verdade bom senso e maturidade, que por sinal assim como o amor e ocasiões eternas estão cada vez mais escassos.
Há quem diga que pra sempre não existe, mas, esquecem de considerar que o mundo não gira somente em torno de pessoas. Digo por que pessoas não são pra sempre nem para elas mesmas, afinal não há eternidade que faça um corpo ultrapassá-la. Porém, lembranças são com certeza pra sempre, mas não que memórias também sejam, afinal lembranças são as partes significativas da memória, e o que se deve ser apagado, o tempo irá apagar da memória.
Talvez ‘pra sempre’ seja algum tipo de sensação, uma sensação de eternidade, de tranquilidade, pois pode ser que algo muito simples desencadeie várias sensações, e uma delas pode ser essa de ‘pra sempre’, de que será algo pra ser lembrado, e pode também ser algo grande, aquilo que os outros (aqueles de mente bem pequena) consideram algo que pode ser chamado de significativo pela sua dimensão.
Dizendo de uma forma mais banal, até um apelido pode se tornar eterno, pois quem sabe seja uma forma que alguém próximo atribuiu de lhe chamar para demonstrar algum tipo de afeto. E sabe-se lá se esse alguém próximo é sua mãe, ou seu irmão, não de sangue necessariamente, pois laços se formam invisivelmente ligando as pessoas como uma família.
Pois sim, acredito nessa forma de pra sempre! Ninguém pode duvidar, ou você é alguém que não traz lembranças, ou alguma forma de carinho que se eternizou?

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