segunda-feira, 31 de maio de 2010

E se fosse diferente?

Faria o mesmo sentido, ou continuaria sem fazer sentido como hoje eu não vejo tal? Será que causaria as mesmas sensações, os mesmos arrepios, os mesmos sentimentos? Será que haveria mais compreensão, mais companheirismo, mais cumplicidade? Será que teria a mesma intensidade e afetaria cada pontinha de nossos nervos, transmitindo assim ao cérebro toda a percepção que tivemos?
Se fosse diferente, não saberíamos como foi, como é. Não dá mesmo pra ter duas impressões sobre a mesma situação, pois duas impressões precisariam de tempos distintos, o que não é alcançável! Da mesma forma que dá vontade de esquecer tudo e jogar pro alto, dá um aperto no coração, que me pede pra não agir sem pensar, e talvez rever de alguma forma, alguma possibilidade de tornar isso tudo sensato. Mesmo quando minha consciência, como em um labirinto, sabe que a saída pode estar perto ou não, e que as consequências do outro lado do obstáculo podem ser muito pior, tem algo que me deixa mais e mais dentro dessa rede, que me prende mais, que me pede mais. E dentro desse labirinto que meus pensamentos se embaralham eu tento achar alguma forma de escapar de uma forma tanto quanto ilesa de toda a loucura que cometi até hoje, mesmo sabendo que se eu conseguir me desprender desse emaranhado a possibilidade de sair sã é quase nula.
Isso vai me afetar/me afeta de muitas formas, de quase todas possíveis.

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